A análise dos resultados do certificado de calibração, deve ser feita comparando-se o Emáx. (erro máximo) do equipamento calibrado com base no critério de aceitação, conforme definido no Plano de Calibração.
Onde, o Emáx é obtido através da somatória do módulo do erro, com a incerteza de medição. Vejamos o exemplo a baixo:
|Emáx| = | erro| + |incerteza|
|Emáx| = |-1,00mm|+|0,25mm|
|Emáx| = 1,25mm
A validação do certificado é realizada, verificando se o resultado satisfaz a condição a seguir:
Emáx <= LEA
Após a análise dos resultados, devemos indicar a situação do equipamento (APROVADO ou REPROVADO) em software ou planilha de controle e no certificado de calibração, ou mesmo, utilizando-se um carimbo para comprovação de sua validação.
Se houver reprovação do equipamento, devemos segregá-lo e identificá-lo, utilizando-se de uma etiqueta apropriada para indicar sua situação.
Após a identificação, podemos tomar a decisão quanto ao equipamento reprovado, podendo ser:
- Descarte do equipamento;
Ajuste ou manutenção;
novamente calibrado.
- Remanejamento para outro setor de uso; ou
Adequação do critério de aceitação.
Edivaldo, quando não há normativa para controlar o LEA de um equipamento, deve-se usar as orientaçoes do fabricantes? E quando elas não são claras no manual? O que fazer?
ResponderExcluirOlá! Não necessariamente deve se usar o do fabricante, pois quem define os parâmetros (LEA) é a organização, salvo quando existe uma legislação aplicável ou requisito de cliente. Se a organização decidir utilizar um parâmetro menos restritivo que o do fabricante, deverá a organização evidenciar que essa flexibilização não irá interferir no nível de qualidade do produto ou serviço prestado.
ResponderExcluir